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Banco Mundial supre falta de crédito doméstico ao Nordeste, diz governador BR

Banco Mundial supre falta de crédito doméstico ao Nordeste, diz governador

A avaliação é do governador de Pernambuco, que afirma que governantes pediram mais apoio para políticas de crédito; Eduardo Campos destaca projeto de recursos hídricos no estado; segundo ele, empréstimos internacionais cresceram desde 2007.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

A presença do Banco Mundial no Nordeste brasileiro tem aumentado nos últimos cinco anos devido à necessidade demonstrada pelos governantes da região.

A afirmação foi feita pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, durante entrevista à Rádio ONU, em Nova York. Segundo ele, os estados procuraram o Banco Mundial porque estavam sem acesso a políticas de crédito.

Projetos

“Na verdade nós procuramos, essa nova geração de governantes do Nordeste, desde o mandato anterior, procuramos o Banco Mundial para demonstrar que a presença do órgão no Nordeste brasileiro estava sendo uma presença muito tênue, muito fraca. Então a partir desta constatação, começamos a viver um outro processo. Um processo de intensificar essa relação.”

O governador pernambucano ressalta um novo empréstimo do Banco Mundial ao Nordeste, de US$ 3,5 bilhões – mais de R$ 7 bilhões. A verba está sendo utilizada em projetos nas áreas de educação, saúde e qualificação profissional.

Água

Eduardo Campos destaca um programa de recursos hídricos em andamento em Pernambuco.

“Já retiramos 3,5 milhões de pernambucanos do racionamento de água. Temos com o Banco Mundial um belo programa de recuperação de bacias hidrográficas; de saneamento básico, que vai ajudar a resgatar rios importantíssimos, entre eles o rio Capibaribe, que é o rio que corta a nossa capital. Esse é um programa que tem tido muito foco, muita atenção, não só do time do Banco Mundial como do nosso time também.”

De acordo com o governador de Pernambuco, 90% do estado está na região do semi-árido e o Nordeste tem sofrido com a pior seca dos últimos 50 anos.