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Portugal pede coragem e determinação para futuro da Rio+20 BR

Portugal pede coragem e determinação para futuro da Rio+20

Em discurso nesta quinta-feira, primeiro-ministro do país afirma que não houve falha no documento final; Pedro Passos Coelho destaca investimentos em energia renovável.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

O primeiro-ministro de Portugal afirmou não ter havido falha no documento final da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável.

Ao discursar na Rio+20, nesta quinta-feira, Pedro Passos Coelho ressaltou a liderança do Brasil para o alcance do acordo.

Gestão de Ecossistemas

“Assumimos hoje uma responsabilidade coletiva perante as gerações futuras. Falhar não é uma opção e aqui não falhamos. Quero por isso enaltecer a transparência e o empenho da presidência brasileira na obtenção de um compromisso que representa outro passo importante na nossa caminhada para um desenvolvimento verdadeiramente sustentável. Mais do que nunca, a nossa prosperidade está intrisicamente ligada a uma gestão responsável dos recursos naturais e dos ecossistemas. Essa é a visão do documento que hoje endossamos.”

Na plenária da Rio+20, o primeiro-ministro português disse que o país avança para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Energia

Pedro Passos Coelho destacou que investimentos em energias renováveis têm sido prioridade em Portugal.

“Entre 40 a 50% da eletricidade consumida no meu país foi produzida através de fontes de energia renováveis. Somos atualmente o quinto país da União Europeia onde estas fontes renováveis têm o maior peso na promoção energética. Nas nossas cidades está a ser implementado um ambicioso projeto, o InovCity, que visa desenvolver redes inteligentes de eficiência energética. E 98% da água que se bebe nas nossas torneiras é controlada e de boa qualidade.”

Para o primeiro-ministro de Portugal, a Rio+20 é também a conferência da “economia azul”, já que os países debatem uma abordagem sustentável dos recursos marinhos.

Pedro Passos Coelho terminou o discurso dizendo ter a esperança de que as nações sigam com “coragem e determinação” no caminho que está sendo trilhado na conferência.