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Tropas da ONU e polícia do Haiti reforçam segurança na capital BR

Tropas da ONU e polícia do Haiti reforçam segurança na capital

Operação Fênix pretende proteger bairros de Porto Príncipe com grande mobilização de intregrantes numa cooperação civil e militar.

[caption id="attachment_201693" align="alignleft" width="350" caption="Minustah tem mais de 2,1 mil boinas-azuis enviados para a Operação Fênix"]

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*

As tropas de paz das Nações Unidas no Haiti, Minustah, e a polícia do país lançaram nesta quinta-feira a “Operação Fênix” com o objetivo de reforçar a segurança nos bairros da capital, Porto Príncipe.

Segundo a Minustah, a operação deve durar vários dias e combina elementos civis e militares numa grande mobilização.

Clínicas Ambulantes

O general brasileiro que comanda as tropas da ONU no Haiti, Luiz Ramos, informou que foram enviados mais de 2,1 mil boinas azuis para as localidades de Cité Soleil, Martissant e Bel Air. O objetivo é combater gangues criminosas nessas áreas.

O porta-voz do Batalhão Brasileiro, Jorge Roberto Lopes Fossi, contou como está sendo o segundo dia da operação.

“Agora a gente está com patrulhas percorrendo a área e ao mesmo tempo tendo essas atividades de coordenação civil militar. Para que justamente a população verifique a importancia da Minustah e ver o nosso trabalho e reduzir essa atuação de gangs na área também”.

Parte da Operação Fênix será se juntar aos moradores para recolher lixo e escombros das ruas. Os boinas-azuis também ajudarão a plantar clínicas ambulantes para serviços médicos e dentários.

As tropas da ONU também vão fazer parte dos trabalhos de construção e de melhorias nas estradas de Porto Príncipe.

A Minustah informou que quer mostrar à população que continua decidida a lutar contra o crime no país, em apoio ao governo haitiano

Os batalhões que estão liderando a Operação Fênix são o do Sri Lanka e os dois do Brasil. Mas todas as unidades da Minustah por terra, mar e ar foram convocadas para fazer algo pela iniciativa.

A Minustah também está recebendo uma equipe de 15 jornalistas estrangeiros, a maioria franceses, para acompanhar as atividades das tropas.

*Apresentação: Luisa Leme, da Rádio ONU em Nova York.