Ban Ki-moon expressa condolências ao Japão após terramoto

Ban Ki-moon disse que organização fará tudo que puder para ajudar o país após o terramoto e o tsunami, nesta sexta-feira; emissora japonesa, NHK, diz que 95 pessoas morreram.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

As Nações Unidas enviram uma mensagem de condolências e solidariedade ao povo do Japão, nesta sexta-feira, após o terramoto e o maremoto que atingiram o nordeste do país.

A declaração foi feita pelo Secretário-Geral, Ban Ki-moon, em Nova Iorque.

Imagens

Ban expressou condolências aos japoneses, especialmente aos que perderam familiares e amigos na tragédia. Segundo ele, o mundo inteiro está chocado com as imagens vindas do Japão.

Segundo agências de notícias, o tremor chegou a 8.9 na escala Richter.

De acordo com o governo japonês, o terramoto, que atingiu o Japão durante a tarde, horário local, foi o maior desde o início dos registos de tremores no país.

Tremores

A emissora estatal, NHK, informou que pelo menos 95 pessoas morreram, mas o número pode subir. A jornalista do Serviço Brasileiro da NHK, Ayako Matsuda, falou à Rádio ONU, de Tóquio, que apesar de estar acostumada a tremores, jamais havia visto um terremoto em tão grande escala.

"Esse terramoto é o maior que aconteceu em vários anos. Pelo menos na minha vida é o terremoto mais forte", explicou.

Em sua mensagem, em Nova Iorque, Ban Ki-moon lembrou que o Japão é um dos países mais ativos em ajuda humanitária das Nações Unidas. Ele disse que a organização fará tudo que puder para ajudar o Japão a atravessar este momento tão difícil. Ban encerrou a mensagem com uma frase em japonês reforçando o apoio da ONU.

Alertas

Ele também disse que a organização vai monitorizar as possibilidades de novos tremores na região da Ásia-Pacífico.

Segundo a imprensa local, a polícia japonesa encontrou de 200 a 300 corpos na cidade portuária de Sendai. Serviços de meteorologia emitiram um alerta de maremoto do México à América do Sul.