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Visita a Auschwitz combate negação do Holocausto BR

Visita a Auschwitz combate negação do Holocausto

Grupo, liderado pela ONU, contou com vice-secretária-geral, Asha Rose Migiro, e diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, além de intelectuais, autoridades e ex-chefes de Estado e governo.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

Cerca de 150 personalidades internacionais realizaram, nesta terça-feira, uma visita ao campo de concentração Auschwitz-Birkenau.

O grupo, liderado pelas Nações Unidas, contou com representantes de 40 governos incluindo o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, o ex-chanceler alemão, Gerhard Schroeder e a vice-secretária-geral da ONU, Asha Rose Migiro.

Atrocidades

O objetivo da viagem foi o de combater afirmações de que o "Holocausto não existiu".

A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, chefiou a visita, ao lado do prefeito de Paris, Bertrand Delanoë. Segundo ela, o genocídio dos judeus foi um evento único que ajuda a entender outros genocídios históricos e atrocidades causadas por racismo e ódio.

A vice-secretária-geral afirmou que é preciso informar o mundo sobre o Holocausto para evitar uma repetição.

Minorias

O regime nazista matou seis milhões de judeus e representantes de outras minorias além de dissidentes políticos.

A proposta da visita ao campo de Auschwitz-Birkenau foi também de chamar a atenção para as terríveis consequências das ideologias nazista e fascista e inspirar líderes políticos e religiosos ao redor do mundo a combater teorias que neguem o Holocausto. Em nota, a Unesco também disse que com a viagem pretendia promover mais tolerância e entendimento entre culturas e civilizações.

O campo Auschwitz-Birkenau foi adicionado à lista de Patrimônio Mundial da Unesco em 1979.