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Para Portugal, Conselho de Segurança sem Brasil é ilógico BR

Para Portugal, Conselho de Segurança sem Brasil é ilógico

Primeiro-ministro do país também pediu assento permanente para a Índia e um representante do continente africano durante discurso em Nova York.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O governo de Portugal voltou a afirmar que o Brasil precisa fazer parte do Conselho de Segurança com um assento permanente.

A declaração foi dada, neste sábado, durante o discurso do primeiro-ministro português, José Sócrates, à Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Solidariedade

"Desafia toda a lógica, ou qualquer lógica política, que países como o Brasil ou a Índia, que tem hoje um papel verdadeiramente insubistituível na economia e política internacionais, não tenham ainda assento permanente no Conselho de Segurança. A África também deve fazer parte desse alargamento", afirmou.

O primeiro-ministro português também advogou a participação de países em desenvolvimento na reforma de organizações financeiras internacionais.

"A reforma das organizações financeiras internacionais que está em curso necessita também de envolver os países em desenvolvimento e de envolver também os agrupamentos regionais já consolidados. A participação de todos na fixação das novas regras mundiais dos mercados financeiros é condição que considero absolutamente essencial para essa reforma ter suces so", disse.

Portugal foi o segundo país lusófono a discursar nos debates anuais da Assembleia Geral neste sábado.

O próximo será Timor-Leste.