65 anos do fim da II Guerra Mundial
Em pronunciamento nesta quinta-feira na Assembleia Geral, Ban Ki-moon falou sobre os 40 milhões de civis e 20 milhões de soldados mortos na guerra; ele ressaltou que o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nuclares é também um documento de esperança.
[caption id="attachment_158548" align="alignleft" width="175" caption="Ban Ki-moon"]
Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.
Os nomes e locais ainda ressoam, apesar da passagem dos anos: Stalingrado, Kursk, Auschwitz, Dachau, o Dia D e a batalha final por Berlim.
No dia em que se comemora os 65 anos do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou ainda do custo para a humanidade que, segundo ele, vai além da compreensão.
Atrocidades
Em pronunciamento nesta quinta-feira na Assembleia Geral, Ban falou sobre os 40 milhões de civis e 20 milhões de soldados mortos na guerra, quase a metade na União Soviética.
Ele afirmou que aqueles foram anos de atrocidades indescritíveis, de perda de fé e humanidade, mas também de coragem extraordinária. Ban disse que a Segunda Guerra foi uma das mais épicas lutas pela liberdade.
Segundo o Secretário-Geral, há 65 anos, na cidade americana de São Francisco, delegados tinham apenas começado a escrever a Carta das Nações Unidas, uma organização fundada na esperança e no fim do flagelo.
Armas Nucleares
Por isso, de acordo com ele, cabe ao mundo comemorar o término da guerra, em momento em que os países estão reunidos para avançar com a causa da paz.
Ban ressaltou que o Tratado de Não-Proliferação é também um documento de esperança, com visão de um mundo livre de armas nucleares, e que graças às nações existe progresso nesse sentido.