Ban faz balanço das operações no Haiti

Secretário-Geral da ONU ressaltou que as operações permanecem na fase de busca e resgate e que a tentativa é de salvar o máximo possível de vidas; Ban Ki-moon afirmou que a Missão da ONU no país, Minustah, está coordenando 27 equipes humanitárias de várias partes do mundo.

[caption id="attachment_175039" align="alignleft" width="175" caption="Ban Ki-moon"]

Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.

O Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon afirmou que as Nações Unidas devem lançar apelo humanitário de US$550 milhões, quase R$1 bilhão, para o Haiti ainda nesta sexta-feira.

Ele disse que a maioria das 3 milhões de pessoas que vivem na capital Porto Príncipe enfrentam necessidades urgentes, e que os recursos irão para áreas com abastecimento prejudicado, como comida e água.

Salvar

O Secretário-Geral ressaltou que as operações permanecem na fase de busca e resgate e que a tentativa é de salvar o máximo possível de vidas. Ban afirmou que a Missão da ONU no país, Minustah, está coordenando 27 equipes humanitárias de várias partes do mundo.

Ban Ki-moon lembrou que a logística é extremamente difícil. Ele disse que o aeroporto está aberto mas a capacidade é limitada e que a falta de transporte e combustível prejudica os trabalhos.

Ele afirmou que 15 centros de distribuição de alimentos estão sendo estabelecidos em Porto Príncipe e que o Programa Mundial de Alimentos já está abastecendo 8 mil pessoas.

Assistência

Segundo Ban, o objetivo é dar assistência à um milhão de pessoas em 15 dias e dois milhões no prazo de um mês.

O Secretário-Geral confirmou que metade dos edifícios da capital haitiana foram danificados ou destruídos.

Ele disse que informações sobre a extensão da catástrofe continuam chegando e reafirmou que irá ao Haiti em breve.