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Monuc: Protecção de civis é prioridade da estratégia na RD Congo

Monuc: Protecção de civis é prioridade da estratégia na RD Congo

A operação Amani Leo teve inicio no principio deste mês, depois do final da operação militar congolesa Kimia II contra o grupo rebelde Fdlr; as novas regras privilegiam a protecção de civis.

Ana Ventura Miranda, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Missão da ONU na República Democrática do Congo, Monuc, em comunicado esta quinta-feira sobre a operação Amani Leo, disse que vai ser aplicada uma política de tolerância zero no que diz respeito a violações de direitos humanos.

A operação Amani Leo, teve início no princípio deste mês, depois do final da operação militar congolesa Kimia II contra o grupo rebelde Fdlr, em 31 de Dezembro de 2009.

Objectivos

O comunicado da missão sublinhou que os principais objectivos da nova operação são a protecção das populações civis, limpar áreas estratégicas de forças negativas, manter territórios libertados do controlo do Fdlr, e apoiar a restauração da autoridade estatal nessas zonas.

As novas regras privilegiam a protecção de civis na sequência de relatos sobre massacres e outras graves violações de direitos humanos por parte de soldados congoleses.

O relator especial da ONU sobre execuções sumárias e arbitrárias, Philip Alston, disse em Dezembro passado que o planeamento da protecção de civis tem sido insuficiente.

Planeamento

O Comandante da Missão da ONU na RD Congo, tenente-general Babacar Gaye, afirmou que o planeamento conjunto é essencial para mapear as áreas de risco e determinar a forma de organização mais eficaz e de implantação das suas forças militares.

A Monuc a pedido do exército nacional congolês, Fardc, irá fornecer rações e suporte essencial a unidades que levem a cabo operações de protecção e prevenção, desde que sejam planeadas em conjunto e realizadas em conformidade com os direitos humanos internacionais.