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Cruz Vermelha intermediária na libertação de seis militares congoleses

Cruz Vermelha intermediária na libertação de seis militares congoleses

Funcionários do órgão falaram em particular com cada um dos detidos para garantir que era de sua livre vontade serem transferidos para as forças armadas congolesas.

[caption id="attachment_162340" align="alignleft" width="175" caption="Foto: Monuc"]

Ana Ventura Miranda, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Comité Internacional da Cruz Vermelha facilitou a libertação e transferência de seis militares congoleses, que tinham sido detidos por grupos armados da região norte e sul da província de Kivu.

As partes pediram que a Cruz Vermelha organizasse as operações como intermediário neutro. Funcionários do órgão falaram em particular com cada um dos detidos para garantir que era de sua livre vontade serem transferidos para as forças armadas congolesas.

Confiança

O chefe da unidade da Cruz Vermelha no país, Franz Rauchenstein, afirmou que estas operações paralelas são bem-vindas, e que mostram a confiança das partes envolvidas no conflito da República Democrática do Congo no órgão.

Ele disse que é essa confiança, que lhes permite cumprir o papel de intermediário neutro. Rauchenstein acrescentou ainda que apesar de tudo a situação humanitária na região continua a ser preocupante.

Tensões

A zona leste do país permanece particularmente tensa, principalmente nas zonas rurais. A Cruz Vermelha afirma ser crucial, que sejam feitos todos os esforços possíveis para garantir que as leis de ajuda humanitária sejam respeitadas.

Em Setembro de 2009, o órgão esteve envolvido numa operação semelhante, em que dois militares foram também libertados e transferidos.