Unesco manifesta pesar pela morte do artista Paul Ahyi

A directora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura homenageou o pintor e escultor do Togo, que desde 2009 tinha sido designado como um dos defensores da agência para a paz e coesão social.

[caption id="attachment_174760" align="alignleft" width="175" caption="Paul Ahyi "]

Ana Ventura Miranda, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A directora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, Irina Bokova, homenageou nesta quinta-feira Paul Ahyi, pintor e escultor do Togo, que fazia parte dos Artistas para a Paz do órgão da ONU, desde 2009.

Bokova manifestou pesar pela morte do artista, no início desta semana em Lomé, afirmando que ele desempenhou um papel decisivo em divulgar ideias de tolerância, diversidade e diálogo intelectual na África e no resto do mundo.

Obra

Alyi foi autor de peças de cerâmica, tapeçaria, joalharia, planos de interiores e objectos domésticos.

O artista esforçou-se para aumentar o conhecimento mundial da cultura africana, por acreditar que a diversidade cultural era a chave para o diálogo entre os povos.

Os seus trabalhos foram exibidos por todo o continente africano, Canadá, China, Japão, República da Coreia, Estados Unidos e Vaticano.

Perda

A directora-geral da agência da ONU considerou que a morte de Ahyi foi uma grande perda para o Togo, para África e também para a Unesco, que o tinha designado como um dos seus defensores para a paz e coesão social.

O artista desenhou a bandeira nacional do Togo e contribuiu para o Monumento da Independência no Lomé.