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Irina Bokova pede esclarecimentos sobre mortes de jornalistas BR

Irina Bokova pede esclarecimentos sobre mortes de jornalistas

Diretora-geral da Unesco condenou a morte de um jornalista do Quirquistão e o ataque a um clube de imprensa do Paquistão; segundo a agência da ONU o centro paquistanês foi alvo de um atentado suicida em 22 de dezembro, e deixou quatro mortos e 23 feridos.

Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.

A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, Irina Bokova, condenou pelo segundo dia consecutivo mortes de jornalistas ao redor do mundo.

Em comunicados separados divulgados nesta quinta-feira, Bokova pediu esclarecimentos sobre o assassinato de Gennady Pavlyuk e sobre o ataque a bomba a um Clube de Imprensa de Peshawar, no Paquistão.

Alvo

Segundo a Unesco o centro paquistanês foi alvo de um atentado suicida em 22 de dezembro, e deixou quatro mortos e 23 feridos, incluindo vários jornalistas.

Irina Bokova disse que nada de bom virá para o povo do Paquistão como resultado dos que usam a violência para amordaçar o debate político.

Ela afirmou que espera que as autoridades locais garantam que os profissionais de mídia possam continuar a exercer o trabalho. Segundo o Sindicato dos Jornalistas do Paquistão, representantes de imprensa estão sendo ameaçados por grupos terroristas da região, incluindo os talebãs.

Amarrado

Irina Bokova também disse estar muito preocupada com denúncias de pressões inaceitáveis sobre a imprensa do Quirquistão.

A Unesco relata que Gennady Pavlyuk, editor de um jornal local, teria sido encontrado inconsciente na última terça-feira, com os pés e mãos amarradas, após ter sido jogado do sexto andar de um prédio em Almaty, no Cazaquistão.

Bokova já havia condenado esta semana as mortes do radialista brasileiro José Givonaldo Vieira, do jornalista colombiano Harold Humberto Rivas Quevedo e do turco Cihan Hayirsevener.