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EUA ajudam países pobres no combate a mudança climática BR

EUA ajudam países pobres no combate a mudança climática

Secretária de estado americana disse que o país vai auxiliar a angariar fundos para as nações mais pobres lidarem com o aquecimento global; após dois dias de impasse, negociações internacionais foram retomadas.

Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova York*.

As negociações para um novo acordo climático recomeçaram nesta quinta-feira em Copenhague, na Dinamarca, após dois dias de impasse.

Durante o anúncio, o chefe da ONU para mudanças climáticas Yvo de Boer disse que agora existe mais clareza sobre o processo, sobre os documentos que irão servir de base a um acordo e sobre a transparência das negociações.

Países pobres

No penúltimo dia de conferência a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que os Estados Unidos vão ajudar a angariar US$ 100 bilhões por ano para auxiliar os países mais pobres a lidar com o aquecimento global.

Leia o boletim de Marcelo Torres da Rádio ONU em Copenhague.


"Até agora, Hillary Clinton foi a representante americana de mais alto escalão a participar das discussões.


O chefe da ONU para o clima, Yvo de Boer, disse que o anúncio de Clinton ajudou a por o trem das conversas internacionais de volta nos trilhos.


A expectativa é grande para esta sexta-feira, quando o presidente Barack Obama chega a Copenhague para se juntar aos negociadores.


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que Obama melhorou o esforço da humanidade para combater o aumento da temperatura ao trazer os Estados Unidos à mesa dos acordos.


Mesmo assim, ainda existe a percepção de muitos analistas de que um acordo mais aprofundado, com metas de redução da poluição, só pode ser concluído no ano que vem".

Segmentos

Os delegados presentes à reunião concordaram nesta quinta-feira com uma proposta do primeiro ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, de dividir as conversações em dois segmentos.

O primeiro vai analisar os compromissos dos países industrializados, com exceção dos Estados Unidos, na área de redução de emissões até 2020. O outro irá debater formas de mitigação das alterações climáticas no mundo.

*Apresentação: Daniela Traldi, da Rádio ONU, Nova York.