Unesco pede mais segurança para jornalistas no Iraque (Português Brasil)
Alerta foi feito numa nota de pesar pelo assassinato do repórter iraquiano, Alaa Abdel-Wehab, num atentado a bomba em 31 de maio.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, pediu medidas para melhorar a situação dos trabalhadores da mídia no Iraque.
O apelo foi feito numa nota de pesar pelo assassinato do jornalista esportivo Alaa Abdel-Wehab, no último dia 31 na cidade de Mosul, norte do Iraque.
Bomba
Abdel-Wehab, de 37 anos, trabalhava como correspondente para o canal de TV iraquiano Al-Baghdadia, com sede na capital do Egito, Cairo.
O jornalista foi morto na explosão de uma bomba colocada dentro do carro dele.
Abdel-Wehab estava em Mosul para fazer uma reportagem sobre o Comitê Olímpico local.
Tributo
Segundo o Comitê de Proteção de Jornalistas, ele é o terceiro profissional da imprensa a ser assassinado no Iraque desde o início deste ano.
No ataque ficou ferido também o apresentador Sultan Serjis, que trabalha para a Rádio Al-Rasheed, de Mosul.
No mesmo dia, um outro atentado, em Bagdá, contra trabalhadores da mídia deixou gravemente feridos dois empregados da emissora de TV local, Al-Iraqiya.
O diretor-geral da Unesco, Koïchiro Matsuura, prestou tributo ao que chamou de enorme coragem dos jornalistas no Iraque que continuam fazendo seu trabalho de informar as pessoas, apesar dos assassinatos de profissionais.