Comissão da ONU pede apoio para a Guiné-Bissau

Chefe da Comissão de Consolidação da Paz para a Guiné-Bissau apela à comunidade internacional para apoiar estratégia de paz e organização das próximas eleições presidenciais.

Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A embaixadora do Brasil na ONU, Maria Luiza Ribeiro Viotti, que preside a introdução da Guiné-Bissau na Comissão de Consolidação da Paz, condenou os assassinatos do presidente João Bernardo Vieira e do chefe de estado maior das forças armadas, general Tagmé Na Waié.

A diplomata brasileira disse que os eventos, que descreveu de trágicos, constituíam motivo para profunda preocupação.

Maria Luiza Ribeiro Viotti apelou à comunidade internacional para continuar a apoiar a Guiné-Bissau na implementação da estratégia de paz e na organização das próximas eleições presidenciais.

Crise Política

Um novo chefe de estado interino, o presidente do parlamento Raimundo Pereira, foi empossado na terça-feira em Bissau por um período de 60 dias.

A embaixadora do Brasil disse que continuava confiante de que a ex-colónia portuguesa iria resolver a actual crise política de forma pacífica, dentro do quadro constitucional.

A Guiné-Bissau faz parte de um grupo reduzido de estados na agenda da Comissão de Consolidação da Paz, órgão que tem por objectivo ajudar países pobres a não voltarem a cair na guerra e no caos.