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Missão no Iraque condena assassinato de ativista BR

Missão no Iraque condena assassinato de ativista

Calwiz Nahla Hussein foi morta na quinta-feira; representante da ONU no país, Staffan de Mistura (foto), diz tratar-se de crime hediondo.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*

O representante especial do Secretário-Geral da ONU no Iraque, Staffan de Mistura, condenou o assassinato de uma ativista da cidade de Kirkuk, no norte do Iraque.

Segundo agências de notícias, Calwiz Nahla Hussein teria sido decapitada.

Ela defendia os direitos das mulheres no Iraque e vivia com o marido e os filhos, em Kirkuk.

Prioridade

Staffan de Mistura afirmou que o assassinato da ativista, de 37 anos, é um crime hediondo, que só demonstra a necessidade urgente de tratar a situação da violência contra mulheres no país.

O representante de Ban Ki-moon também pediu às autoridades iraquianas, aos partidos políticos e aos grupos civis que dêem prioridade ao tema de proteção das mulheres.

Um dia antes do assassinato da ativista, Mistura se reuniu com um grupo de mulheres em Kirkuk para debater as preocupações delas com a questão da violência feminina além de outros temas.

Ele assegurou ao grupo o compromisso da ONU com os direitos da mulher.

Apresentação*: Leda Letra, Rádio ONU em Nova York.