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Assassinatos de jornalistas no Cáucaso

Assassinatos de jornalistas no Cáucaso

Unesco recebeu relatos de vários casos de violência contra profissionais na região.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, Koïchiro Matsuura, afirmou que está preocupado com a situação da segurança dos jornalistas que trabalham na região do Cáucaso.

Matsuura disse ter recebido relatos de vários casos de violência contra profissionais de imprensa e da mídia e pediu às autoridades que façam todo o possível para melhorar a situação.

Fontes Independentes

O chefe da Unesco citou o assassinato do jornalista, Abdullah Alishaev, da República do Daguestão e a morte do dono do website independente, Magomed Yevloyev, na República da Ingushétia. Os dois crimes ocorreram na Rússia.

Matsuura afirmou que assassinatos de jornalistas são crimes contra a sociedade como um todo. E representam um golpe de liberdade de expressão e acesso a fontes independentes de informação.

Alishaev foi morto em 3 de setembro após ser baleado por homens não-identificados. Ele era repórter de religião para a TV local Chirkei.

Já Yevloyev morreu após ser preso pela polícia quando retornava à República da Ingushétia depois de uma visita a Moscou, no fim de agosto. O jornalista, que era diretor e fundador de um site de notícias, foi baleado na cabeça.