Zoellick pede globalização sustentável e inclusiva (Português para o Brasil)
Presidente do Banco Mundial (foto) diz, em Tóquio, que mundo precisa proteger mais fracos e advoga fim de restrições nas compras do PMA.
Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York.
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, afirmou que o encontro do G-8, no Japão, precisa levar esperança e comida a quem não tem.
O grupo é formado pelos sete países mais industrializados do mundo acrescido da Rússia.
Ações de Combate
Zoellick fez a afirmação durante uma entrevista a jornalistas ao lado do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.
O presidente do Banco Mundial disse que os líderes do G-8 precisam usar a reunião para levar adiante ações de combate à crise alimentar mundial.
Ele disse que para ser bem-sucedida, a globalização tem que ser inclusiva e sustentável. Segundo ele, mais do que nunca, o mundo precisa proteger os mais fracos.
Compras
Robert Zoellick também pediu à Assembléia Geral da ONU que adote uma resolução pondo fim às restrições impostas às compras do Programa Mundial de Alimentos, PMA.
Segundo ele, o fundo tem arrecadado cerca de US$ 3 bilhões por ano, o equivalente a R$ 4,8 bilhões, em contribuições voluntárias, mas deve precisar do dobro da quantia neste ano por causa da crise alimentar.
Robert Zoellick afirmou que é preciso transformar a crise em oportunidades para o desenvolvimento a longo prazo.
Para ele, a saída está no aumento de investimentos nos setores agrícolas dos países em desenvolvimento, principalmente os do continente africano.