Crises alimentar e do petróleo ameaçam 75 países

Afirmação foi feita por presidente da Assembléia Geral, Srgjan Kerim, durante debate na casa; ele se baseou em estudo do FMI.

Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York.*

Os países-membros da Assembléia Geral da ONU realizaram um debate sobre formas de resolver as crises alimentar e energética.

Citando um estudo do Fundo Monetário Internacional, FMI, o presidente da casa, Srgjan Kerim, disse que as crises atuais podem enfraquecer, de forma severa, as economias de 75 países em desenvolvimento.

Metas do Milênio

Pelo mesmo estudo, cerca de 100 milhões de pessoas podem ser lançadas na pobreza, se nada for feito para resolver a questão.

Num discurso, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a alta no preço dos alimentos e dos combustíveis pode colocar em risco, também, todos os progressos feitos para se atingir as Metas do Milênio até 2015.

Segundo Ban, o mundo precisa de até US$ 40 bilhões, o equivalente a R$ 64 bilhões para reforçar a produção agrícola e a assistência a produtores do setor.

O presidente da Assembléia Geral lembrou que a redução de subsídios agrícolas e de barreiras comerciais pode estimular a produção de alimentos ajudando a cerca de 180 milhões de pequenos agricultores na África.