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Trabalhadoras humanitárias seqüestradas na Somália BR

Trabalhadoras humanitárias seqüestradas na Somália

O representante especial da ONU, Ahmedou Ould-Abdallah (foto), apelou à libertação das trabalhadoras.

Marco Alfaro, da Rádio ONU em Nova York.

O representante especial da ONU para a Somália, Ahmedou Ould-Abdallah (foto), pediu a libertação de duas trabalhadoras da ONG Médicos Sem Fronteiras, seqüestradas na Somália.

As vítimas, uma médica espanhola e uma enfermeira argentina, teriam sido capturadas por seis homens armados num edifício da ONG em Puntland, no nordeste do país.

Ould-Abdallah disse estar chocado com o seqüestro de pessoas que realizam funções humanitárias e se esforçam pela paz.

Ele sublinhou que esse ato é contra a cultura tradicional de hospitalidade dos somalis sobretudo neste período religioso de alegria e de perdão.

No princípio deste mês, Ould-Abdallah disse no Conselho de Segurança que a situação na Somália está se tornando mais perigosa a cada dia.

A organização Médicos Sem Fronteiras decidiu retirar parte do seu pessoal na região.