Conselho de Segurança debate Haiti e Timor-Leste em Nova York
Os países-membros do Conselho de Segurança se reuniram, a portas fechadas, nesta quarta-feira para debater a situação no Haiti e no Timor-Leste.
A realização de eleições pacíficas no Timor é considerado também um dos sucessos recentes da Missão Integrada das Nações Unidas no país, Unmit.
O embaixador do Timor-Leste na ONU, Nelson Santos, elogiou a visita de Khare e disse que a ex-colônia portuguesa está passando por um bom momento.
“As eleições por um lado deram confiança para o processo político em Timor-Leste. Por outro lado devolveu um pouquinho de credibilidade para as Nações Unidas também em Timor-Leste. Ele traz boas notícias, e esperamos que nós não sejamos, mais uma vez, vítimas das boas notícias também”, afirmou.
Além do Timor, o conselho debateu ainda a situação no Haiti. A Missão de Estabilização da ONU no país caribenho, Minustah, é comandada pelo Brasil.
O chefé do batalhão brasileiro, coronel Barroso Magno, disse que, em termos gerais, a questão da segurança é bem melhor no país. De Porto Príncipe, ele falou à Rádio ONU sobre a situação na favela de Cité Soleil.
“O estado geral de segurança em Cité Soleil, que é o bairro mais emblemático de toda especialidade de batalhão, é de plena segurança. Existe liberdade para ir e vir. As pessoas hoje demonstram, de forma clara, eu repito, a confiança na tropa brasileira, na tropa da Minustah, na tropa das Nações Unidas”, disse.
Em junho, um novo contingente de soldados brasileiros deverá assumir no Haiti. A maioria dos militares é do Rio Grande do Sul.