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Cresce na América Latina número de mulheres chefes-de-família

Um relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, Cepal, sugere que aumentou para uma média de 10% o número de mulheres chefes-de-família na América Latina. O crescimento é de 2% se comparado à taxa de 1990.

Cerca de 40% dos latino-americanos vivem em situação de pobreza. Uma queda média de 4%, como explicou à Rádio ONU, o economista da Cepal no Brasil, Carlos Mussi.

“Em alguns casos, estamos tendo ainda um número muito significativo de pobres na região. Há essa redução, mas há muito ainda a se fazer para não termos uma população pequena, pobre, como o caso dos países mais desenvolvidos. Outro aspecto importante para manter essa queda na pobreza é o crescimento econômico e uma preocupação que ocorre em vários países da região em reduzir as desigualdades”, disse.

Para Mussi, o crescimento das mulheres no mercado de trabalho e em postos de liderança financeira na família também leva a uma reformulação das políticas sociais de apoio.

“Você tem que pensar como é talvez atender uma família onde a mulher tem que trabalhar e tem que mantê-la. Então deve haver creches e mecanismos para possibilitar a essa mulher gerar renda para o lar”, afirmou.

Ainda segundo o relatório da Cepal, os índices de desigualde social melhoraram principalmente no Brasil, em El Salvador, no Paraguai e no Peru.

A redução pela metade da pobreza e fome extremas até 2015 é a primeira das oito Metas do Milênio das ONU.