Ajuda ao Timor-Leste deve durar vários anos, diz enviado da ONU
O enviado especial da ONU ao Timor-Leste, Ian Martin, disse que a ajuda da ONU e da comunidade internacional ao país será necessária por vários anos. Mas segundo ele, as tropas de paz da ONU não deverão ficar todo este tempo no país.
Segundo o enviado da ONU, que falou com jornalistas depois da posse do novo premiê timorense, José Ramos Horta, as agências da ONU devem dividir várias responsabilidades num futuro plano de ajuda.
No fim de semana, uma missão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, retornou a Lisboa após uma visita de análise ao Timor-Leste.
O secretário-Geral da Cplp, Luis Matos Monteiro da Fonseca, disse à Rádio ONU, de Lisboa, que a organização está disposta a ajudar no que for pedido.
“No sentido de ajudar o país a consolidar instituições democráticas e nesse sentido portanto enviar também elemento civis que possam participar de missões das Nações Unidas ou outras missões que ajudem o país a conquistar a estabilidade”, disse o secretário-geral da Cplp.
A crise política no Timor-Leste começou em abril quando 600 soldados demitidos entraram em choques com tropas do governo. Nesta terça-feira, mais uma facção de militares rebeldes entregou as armas ao novo premiê Ramos Horta.