Annan pede fim da violência no Líbano

O Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan, pediu o fim da violência no Líbano, onde pelo menos 130 pessoas morreram desde o início da ofensiva de Israel ao país, na quarta-feira.

O Secretário-Geral da ONU disse que não se pode impor mais sofrimento à população civil. Ele disse que os dois lados deste conflito devem respeitar as leis humanitárias internacionais.

Israel começou a bombardear o Líbano em represália ao seqüestro de dois soldados israelenses pelo grupo islâmico libanês Hisbolá. Militantes do Hisbolá lançaram centenas de foguetes contra Israel.

Nesta segunda-feira, o Conselho de Segurança voltou a se reunir para discutir a situação no Líbano.

O embaixador dos Estados Unidos na ONU, John Bolton, disse que pedidos informais de envio de tropas à região têm de ser analisados. Segundo ele, o maior problema é o movimento islâmico Hisbolá.

Bolton disse que caso o Conselho de Segurança discuta em algum ponto a possibilidade de forças internacionais, o mesmo órgão terá de se perguntar se essa força terá poder de desarmar o Hisbolá e de lidar com a situação de outros países que segundo ele estariam dando apoio ao Hisbolá.

Nesta segunda-feira, aviões israelenses bombardearam Trípoli, a segunda maior cidade do Líbano, no norte do país e o porto de Abdeh.

O chefe de uma missão especial enviada por Kofi Annan à região, Vijay Nambiar, disse que sua equipe já se reuniu com autoridades libanesas, e nesta segunda-feira estará travando conversações com o governo de Israel.

A ofensiva israelense é a primeira ao Líbano desde 2000, quando as tropas de Israel se retiraram do país.