Milícias estrangeiras não ameaçam eleições na RDCongo, indica Monuc
Os cerca de 8.000 combatentes estrangeiros ainda presentes na República Democrática do Congo (RDCongo) não constituem uma ameaça à realização das eleições gerais de 30 de Julho, garantiu a Missão da ONU no país (Monuc).
Na corrida, estão 33 candidatos na primeira volta das presidenciais e 9.707 nas legislativas, a uma só volta.
Os rebeldes, nomeadamente ruandeses e ugandeses, estão localizados no norte e sul Kivu.
Para Hélder de Barros, do gabinete do chefe da Monuc, o trabalho conjunto dos Capacetes Azuis e dos soldados do exército congolês tem contribuído para pacificar a região.
“Expecto uma ou outra zona de instabilidade, a situação está sob controlo. Como sabe, actuam grupos armados ou milícias, uns congoleses e outros de países vizinhos. A missão tem feito um grande esforço no sentido de pacificar o país com o apoio das forças armadas congolesas que têm estado a beneficiar de um processo de formação e integração. Tem havido um trabalho conjunto a fim de garantir a tranquilidade e a pacificação”, indicou o funcionário da Monuc.