Activista defende intervenção do Conselho dos Direitos Humanos em Darfur

A crise em Darfur é uma das questões que devem constar da agenda do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, defende a presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Cidadania de Cabo Verde, Vera Duarte.

«Estamos a viver uma situação dramática no sul do Líbano. Há também essa situação que perdura no Darfur. Nós pensamos que são situações em que o Conselho dos Direitos Humanos tem que ter não só uma entrada e uma voz mas também uma voz que seja eficaz e ajuda a resolver. Deve não só funcionar como alerta precoce para situações que estão a descair para violações massivas e sistemáticas dos direitos humanos mas também poder intervir para a resolução de situações como estas», disse Duarte.

A activista cabo-verdiana espera que a missão do Conselho seja bem diferente da da antiga Comissão dos Direitos Humanos.

«Já havia duras críticas que pesavam sobre a Comissão e esperamos que elas nunca permitam que o Conselho enverede para algum caminho que a Comissão fez de dois pesos, duas medidas ou alguma politização. Temos que conseguir fazer com que os direitos humanos sejam um mundo onde a politização e as políticas partidárias não tenham assento», acrescentou a defende a presidente da Comissão dos Direitos Humanos e Cidadania de Cabo Verde.