Conselho de Segurança prorroga mandato da ONU no Timor-Leste
O Conselho de Segurança da ONU prorrogou em um mês a duração do mandato do Escritório das Nações Unidas no Timor Leste, Unotil, até 20 de junho próximo.
Os choques começaram após a demissão de 600 soldados que haviam participado de uma greve no país.
Na semana passada, dezenas de milhares de pessoas fugiram da capital timorense, Díli, com medo de novos confrontos.
O embaixador do Timor-Leste na ONU, Luis Guterres, disse direto de Díli, que a extensão do mandato beneficiará o país.
"Eu acredito que eles irão prolongar a situação e tenho certeza que daqui a um mês quando houver a calmaria na situação em Timor haverá novas idéias em relação ao formato da Missão da Nações Unidas. O que foi inicialmente proposto pelo Secretário-Geral em circunstâncias normais é aquilo que nós queríamos para o Timor", explicou o embaixador.
Guterres disse ainda que a situação em Díli não se normalizou totalmente, mas está mais calma.
"Muitas pessoas que saíram de Díili e não regressaram assim como alguns elementos das Forças Armadas continuam nas montanhas. Existem elementos da polícia também embora já tenhamos uma comissão no Governo para achar uma solução para que haja novamente uma paz duradoura em Timor Leste", afirmou Guterres.
Uma ex-colônia portuguesa, o Timor-Leste que foi anexado pela Indonésia em meados dos anos 70, tornou-se independente oficialmente em 2002.