Direitos Humanos da ONU e Microsoft anunciam parceria inédita
Uso de tecnologia ajudará a defender direitos humanos em comunidades que enfrentam desafios além de ressaltar oportunidade de maior apoio do setor privado para o trabalho do Escritório da ONU na área; Microsoft destinará US$ 5 milhões à iniciativa.
Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.*
A empresa de tecnologia da informação, Microsoft, e o Escritório de Direitos Humanos da ONU anunciaram uma parceria inédita para promover mais direitos humanos no mundo.
Em comunicado conjunto, o Escritório da ONU informou que deverá receber US$ 5 milhões da Microsoft numa iniciativa de cinco anos. De acordo com a ONU, é um nível de apoio jamais visto de uma organização do setor privado.
Situações
O objetivo é usar a tecnologia para melhor analisar e responder a situações críticas em direitos humanos, que proliferam em muitas partes do mundo.
Pela iniciativa, a tecnologia deverá ter um papel positivo na proteção dos direitos humanos. Um outro ponto é o reconhecimento da necessidade de o setor privado desempenhar uma maior parte na causa dos direitos humanos em todo o globo.
Brad Smith, presidente da Microsoft, afirmou que como uma empresa global e que vê os problemas do mundo, a compahia acredita que tem a responsabilidade de resolvê-los.
Oportunidade
Segundo Smith, esta é uma oportunidade inédita de coletar e analisar os dados que possam equipar a ONU a avançar com os direitos humanos.
Um quadro chamado de Rights View deverá permitir funcionários de direitos humanos das Nações Unidas a reunir grandes quantidades de dados sobre países específicos mapeando os tipos de violações em tempo real. O quadro ajudará ainda a identificar o surgimento de possíveis crises.
A empresa também pretende colaborar com a ONU para formular diretrizes de responsabilidade empresarial e corporativa para o setor privado.
O alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, afirmou que o mundo vive numa era de transformações rápidas onde a tecnologia pode ser usada para resolver problemas de diretos humanos. Segundo ele, o setor privado tem um papel essencial para avançar com a matéria.
*Apresentação: Edgard Júnior.