Unesco condena assassinato de repórter mexicano
Fabián Ramírez López tinha 42 anos e era apresentador de rádio; somente neste ano, seis jornalistas foram mortos no México.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, Koïchiro Matsuura, condenou nesta quarta-feira o assassinato do repórter mexicano Fabián Ramírez López, de 42 anos.
O corpo do apresentador foi encontrado no dia 11 de outubro, após uma ligação anônima para a rádio La Magia, emissora onde ele trabalhava.
Direito Humano
O crime ocorreu na cidade de Mazatlán, na costa oeste do México. Ele foi visto dois dias antes da ligação, a caminho do trabalho.
Koïchiro Matsuura declarou ser "essencial para a democracia que jornalistas e profissionais de mídia possam continuar exercendo o direito humano básico da liberdade de expressão sem temer por suas vidas."
O diretor-geral da Unesco disse ainda estar "confiante de que as autoridades farão todo o possível para encontrar os responsáveis por este tipo de crime, que afeta toda a sociedade mexicana."
Liberdade de Imprensa
Segundo o Instituto Internacional de Imprensa, somente neste ano, seis jornalistas foram mortos no México, transformando o país em um dos mais perigosos para a prática da profissão.
A Unesco é a única agência da ONU com mandato para defender a liberdade de imprensa e de expressão.