PMA leva assistência para vítimas de seca no Djibuti com ajuda da UE
Cerca de 10 mil pessoas foram atendidas; elas vieram da Etiópia e da região da Somalilândia e ficaram deslocadas pela estiagem, além de mais de 14 mil moradores de comunidades locais.
Monica Grayley, da Rádio ONU.
De janeiro deste ano até o momento, milhares de pastores de rebanhos chegaram ao Djibuti vindos da região da Etiópia e da região da Somalilândia, na Somália. Todos elas fugiam de uma das secas mais severas da década passada.
No grupo havia muitas grávidas e crianças menores de cinco anos. Os sintomas eram similares: malnutrição e anemia. Já metade dos adultos, homens e mulheres, estavam abaixo do peso. Vários com doenças como tuberculose, diarreia e tosse crónica.
Pressão
Com a ajuda da União Europeia e outros doadores, o Progama Mundial de Alimentação da ONU, PMA, conseguiu atender dezenas de milhares de vítimas da estiagem. Ao todo, em abril, já havia 9.659 pastores de diferentes assentamentos em Ali-Sabieh, Dickhil e Obock, regiões do Djibuti. A chegada deles agravou ainda mais a pressão sobre os serviços sociais da área.
Após a doação de 600 mil euros da União Europeia, o PMA ajudos vários pastores a retornarem a casa. A quantia também apoiou cerca de 14 mil pessoas de comunidades locais.
Participaram da iniciativa o Ministério da Saúde do país, Unicef e OMS.