Planejamento familiar como direito humano
Assessor-sênior do Fundo da ONU para a População, Unfpa, Elizeu Chaves, explica a importância deste tema; este ano, marca-se o 50º aniversário da Conferência Internacional de Direitos Humanos que, pela primeira vez, considerou este recurso como um direito humano.
O Dia Mundial da População, marcado a 10 de julho, destaca este ano o planejamento familiar como um direito humano.
Nos países em desenvolvimento, 214 milhões de mulheres ainda não têm acesso a estes métodos. Entre as razões estão a falta de informação, serviços básicos de saúde ou apoio de seus parceiros e comunidades.
Numa entrevista com a ONU News, o assessor-sênior do Fundo da ONU para a População, Unfpa, Elizeu Chaves, disse que este “é um tema central”.
Segundo ele, “é fundamental que a gente perceba que o planejamento familiar como direito é um mecanismo de empoderar as mulheres, o que traz benefícios para a sociedade como um todo e que a gente deve priorizar nos próximos anos."
O especialista também explica os grandes obstáculos e objetivos nesta área e fala sobre a situação nos países que falam português.