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Uganda: ONU elogia redução dos índices de nanismo em crianças

Uganda: ONU elogia redução dos índices de nanismo em crianças

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Taxas caíram de 33% em 2011 para 29% em 2016; FAO, PMA, Unicef e OMS fazem parte de rede das rede da ONU para melhorar questão da nutrição; segundo estudo de 2013, país perde perde pelo menos 5,6% do PIB devido a efeitos persistentes de má nutrição, especialmente atraso no crescimento.

Laura Gerlbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.*

Quatro agências de uma rede das Nações Unidas com vista a melhorar a questão da nutrição elogiaram Uganda pela redução do índice de nanismo entre crianças pequenas de 33% em 2011 para 29% em 2016.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, o Programa Mundial de Alimentação, PMA, e a Organização Mundial da Saúde, OMS, integram o grupo.

Pobreza

A citar resultados de recém-publicada pesquisa sobre demografia e saúde, as agências ressaltaram especialmente os ganhos feitos na região mais pobre, Karamoja. Na área, as taxas de nanismo baixaram de 45% para 35,2% no mesmo período.

Segundo as agências, a tarefa urgente para o futuro é que o governo de Uganda e seus parceiros aumentem as ações conjuntas para erradicar todas as formas de desnutrição até 2030, em conformidade com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs.

Custo da Fome

De acordo com a rede de agências, o nanismo deixa menores baixos para sua idade, e prejudica suas chances de alcançarem seu pleno potencial ao longo da vida.

O estudo O custo da fome em África: Uganda 2013, realizado pelo governo do país com apoio da Comissão da União Africana, do PMA e da Comissão Económica da ONU para o continente, ECA, concluiu que Uganda perde pelo menos 5,6% do seu Produto Interno Bruto, PIB, devido aos efeitos persistentes de má nutrição, especialmente o atraso no crescimento.

O crescimento de uma criança é atrofiado quando ela não tem acesso a nutrientes essenciais durante os primeiros mil dias de sua vida, quando o seu cérebro e corpo se desenvolvem mais rápido.

*Apresentação: Michelle Alves de Lima.

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Mulheres e crianças no Uganda. Foto: Banco Mundial/Stephan Gladieu