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Moçambique: Unicef revela apoio para comunidades afetadas pela seca

Moçambique: Unicef revela apoio para comunidades afetadas pela seca

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Governo nipónico financia iniciativa de emergência que envolve governo e agência da ONU; meta é beneficiar famílias em situação de vulnerabilidade; apoio de U$S 636 mil visa responder aos efeitos do El Niño.

Ouri Pota, da ONU News em Maputo.*

O Governo do Japão vai financiar com U$S 636 mil um programa para travar o impacto da seca causada pelo fenómeno climático El Niño em Moçambique.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, vai apoiar o governo na iniciativa que pretende beneficiar milhares de famílias em zonas afetadas.

Mulheres e crianças

Em nota publicada com o governo do Japão, o representante do Unicef em Moçambique, Marcoluigi Corsi, considera positivo o apoio que vai ajudar vários parceiros a fornecer intervenções de resposta de emergência.

As áreas abrangidas são nutrição, saúde, educação e proteção a mais de 45,5 mil pessoas, incluindo mulheres e crianças.

Calamidades

O representante citou planos para lidar melhor com a resiliência das comunidades aos desastres, assim como a resposta para futuras calamidades.

O foco das atividades serão as regiões mais afetadas pela seca e conflitos - as províncias mais propensas a inundações e ciclones, incluindo Gaza, Inhambane, Manica, Sofala, Tete, Zambézia e Nampula.

As agências das Nações Unidas em Moçambique, o governo e os parceiros colaboram na execução do programa, por um período de 12 meses.

Trauma

Durante o ano de ações os ativistas farão visitas de casa em casa para fornecer orientação sobre saúde, nutrição e apoio psicossocial e ajudar aos beneficiários a lidar com o trauma e os desafios da seca, inundação e conflito.

O Japão que apoia a aceção humanitária em Moçambique é um dos principais contribuintes para o Unicef, o governo e seus parceiros em esforços para responder às necessidades das populações vulneráveis em Moçambique.

*Apresentação: Eleutério Guevane.

Photo Credit
Maputo, Moçambique. Foto: Banco Mundial/John Hogg