Novo embaixador do Brasil junto às Nações Unidas em Nova York comenta a parceria de décadas do seu país com a nação africana de língua portuguesa; segundo ele, o momento é oportuno, uma vez que o Brasil lidera a configuração para a paz na Guiné-Bissau e também ocupa a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp.

Leia a íntegra da declaração, parte da entrevista que estará disponível na página a partir de terça-feira, 22 de novembro.

“Bom, a Guiné-Bissau como país de língua portuguesa, país irmão da costa ocidental da África, muito próximo do Brasil é muito importante para o Brasil e nós vemos com muito interesse todas as questões relativas à Guiné-Bissau. E nos interessamos muito e tentamos sempre ajudar e colaborar.

Nós estamos prontos a levar a contribuição do Brasil à Guiné-Bissau como também a todos os países que solicitem. E levar a experiência brasileira, a transformação do Estado, na consolidação das instituições nacionais, no desenvolvimento de políticas sociais.

Cooperação técnica

E o Brasil tem, além de bilateralmente ter esse interesse, e ter uma participação ativa não só como Embaixada residente desde a independência, como também por uma série de programas de cooperação técnica, o Brasil também preside a configuração da Guiné-Bissau no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

É para o Brasil e para todos os representantes permanentes que antecederam uma função fundamental, primordial, a que nós damos muita importância, muito interesse e à qual eu vou me dedicar muito como presidente da configuração.

E justamente aproveitando o momento em que o Brasil preside também a Cplp, creio que são duas coincidências muito positivas e que podem produzir muito resultado.”