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Pacto global deve “fazer a diferença” para migrantes e refugiados

Pacto global deve “fazer a diferença” para migrantes e refugiados

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Avaliação é de Karen Abuzayd, conselheira especial para a Conferência sobre Refugiados e Migrantes; ONU calcula que um número recorde de 65 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a sair de suas casas.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

A conferência das Nações Unidas sobre grandes movimentos de refugiados e migrantes foi um “grande sucesso” na avaliação de Karen Abuzayd, conselheira especial para o evento que ocorreu em 19 de setembro.

Para ela, a adoção do documento que ficou conhecido como Declaração de Nova York deve fazer a diferença nas vidas dessas pessoas.

Impacto

Segundo Abuzayd, espera-se que o impacto da Declaração seja sobre migrantes e refugiados, em como vivem, em como são recebidas nos países e o que acontece com elas após encontrarem uma nova casa.

Em entrevista ao serviço de notícias da ONU, a conselheira afirmou que vários compromissos foram feitos pelos países em relação a recebê-los e ao que chamou de inclusão: garantir que aprendam a língua, tenham emprego e educação

Responsabilidade

Na conferência na ONU, países prometeram proteger e salvar as vidas de refugiados e imigrantes assim como dividir de forma justa a responsabilidade de abrigá-los e apoiá-los.

Ela afirmou que a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, estará à frente do pacto porque já estão começando a olhar a novos fluxos de refugiados e também a situações prolongadas o que seria “extremamente importante” porque estas foram negligenciadas por décadas.

Karen Abuzayd expressou ainda a intenção de realizar uma conferência sobre migração intergovernamental em 2018.

A ONU calcula que um número recorde de 65 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a sair de suas casas.

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Photo Credit
Karen Abuzayd. Foto: ONU/Evan Schneider