Perspectiva Global Reportagens Humanas

Comandante da GNR destaca contribuição portuguêsa às missões de paz da ONU

Comandante da GNR destaca contribuição portuguêsa às missões de paz da ONU

Baixar

Portugal atua em operações das Nações Unidas no terreno desde 1992; diretor nacional da Polícia de Segurança Pública falou à Rádio ONU sobre cooperação com países de língua portuguesa.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

O comandante da Guarda Nacional Republicana de Portugal, tenente-general Manuel Couto, participou do Encontro de Cúpula da Polícia das Nações Unidas ou UNcops, encerrado em 3 de junho.

A reunião contou com representantes de 110 países, incluindo a maioria das nações de língua portuguesa. Nesta entrevista à Rádio ONU, em Nova York, Manuel Couto explicou a contribuição portuguesa à polícia da ONU.

Relevo

“Desde Timor-Leste, Haiti, República Centro-Africana, na Bósnia e Herzegovina. Desde 1992 que Portugal tem vindo a participar, tendo já participado com cerca de 3,5 mil polícias e Guarda Nacional Republicana. Destacaria o relevo e o reconhecimento que tem sido feito à participação dos polícias portugueses nessas missões das Nações Unidas.”

O encontro, na sede das Nações Unidas, em Nova York, na última sexta-feira, foi o primeiro desta natureza e contou com a participação de representantes das 18 missões de paz.

“Onde estão a participar cerca de 110 países que vêm demonstrar o seu empenho no desenvolvimento das capacidades das polícias das Nações Unidas no apoio a países que precisem dessas capacidades.”

Cplp

O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública de Portugal, Luís Farinha, também participou do encontro e falou à Rádio ONU sobre a cooperação com as missões de paz da ONU e nações da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Cplp.

“Nós temos no âmbito da Cplp uma cooperação muito forte. No plano bilateral desde sempre com os países que integram a Cplp quer na área da formação, a nível superior, com nosso Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, quer no intercâmbio de experiências, por exemplo, em matérias mais especializadas em operações especiais policiais e etc. Temos o feito com o Brasil, mas temos o feito por exemplo também com Moçambique, com São Tomé e Príncipe, com Cabo Verde, com a Guiné, com tudo aquilo que é uma cooperação que envolva a natureza técnica das polícias.”

O contigente policial da ONU trabalha com cerca de 93 mil boinas-azuis para proteger a população nos países que recebem as operações.

Leia e Oiça:

Comandante português na República Centro-Africana fala da situação no país

Policiais da ONU reúnem-se com comandantes nacionais em Nova York 

Photo Credit