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Síria: “não deve haver anistia para crimes contra a humanidade”

Síria: “não deve haver anistia para crimes contra a humanidade”

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Posição foi destacada pelo alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Al Houssein; secretário-geral saudou as conversações sobre o país, mediadas pelo enviado especial Staffan de Mistura; em Omã, Ban Ki-moon falou sobre prevenção de conflitos e “como reduzir as chances de outra Síria”.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

O alto comissário da ONU para Direitos Humanos espera que as conversações sobre a Síria, mediadas pelo enviado especial Staffan de Mistura, levem ao fim dos “terríveis abusos” e “violações do direito humanitário internacional”.

Zeid Al Houssein declarou que a posição das Nações Unidas é clara: “a anistia não deve ser considerada a suspeitos de terem cometidos crimes contra a humanidade e crimes de guerra”.

Fome

Ainda falando a correspondentes em Genebra, nesta segunda-feira, o alto comissário mencionou a situação de fome em Madaya e o fato de que ainda há outras cidades sitiadas no país.

O secretário-geral da ONU também saudou o início das conversas sobre a Síria lideradas por Staffan de Mistura com objetivo de pôr um fim ao “horrível conflito de cinco anos” no país.

Ban Ki-moon fez um apelo a todos os envolvidos que coloquem a população síria no centro das discussões e lembrou que os civis estão “arcando com o peso do conflito”.

Prevenção

O chefe da ONU está em Omã, onde falou sobre a “organização e a prevenção de conflitos em um mundo em mudança”.

Ele afirmou que seu discurso no Colégio de Defesa Nacional teve como base discutir “como reduzir as chances de outra Síria, outro Iêmen”.

Segundo o secretário-geral, “os governos têm o dever de fazer todo o possível para evitar e resolver guerras”.

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Foto: Unicef/Al Saleh