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Dia Internacional do Asteroide promove resposta global

Asteroides ou cometas que podem passar perto da órbita terrestre
NASA/CXC/M.Weiss
Asteroides ou cometas que podem passar perto da órbita terrestre

Dia Internacional do Asteroide promove resposta global

Assuntos da ONU

ONU defende atuação perante ameaça; cerca de 16 mil objetos próximos da Terra podem causar um incidente; organização apoia a Rede Internacional de Alerta de Asteroides e o Grupo Consultivo de Planejamento de Missões Espaciais.

Este 30 de junho é o Dia Internacional do Asteroide. Aumentar a consciência sobre um potencial impacto da passagem de objetos próximo da Terra e a comunicação de crise são temas de eventos de reflexão.

Assembleia Geral proclamou a data, em 2016, para lembrar o choque em Tunguska, na área russa da Sibéria, em 1908, e que é considerado o maior da história. A proposta da Associação de Exploradores Espaciais  à ONU foi endossada pelo Comitê de Usos Pacíficos do Espaço Sideral. 

Evento potencialmente catastrófico 

As Nações Unidas estimam que 16 mil objetos próximos da Terra possam causar um incidente potencialmente catastrófico. São asteroides ou cometas que podem passar perto da órbita terrestre.

Após a explosão de Tunguska, o susperbólide Chelyabinsk foi outro grande marco ao atravessar a área da Rússia a uma velocidade de 18,6 km por segundo. A bola de fogo pesava cerca de 11 mil toneladas e entrou na atmosfera antes de se desintegrar. 

De acordo com a Nasa, o diâmetro era de cerca de 18 metros e a energia total do impacto foi de 440 quilotons. 

Assumindo a questão como de interesse global, o Escritório das Nações Unidas para Assuntos Espaciais defende uma resposta internacional. 

Consequências de um potencial impacto

Entre as recomendações para lidar com o risco estão identificar objetos potencialmente perigosos pelo seu impacto e definir uma campanha de mitigação envolvendo a colaboração da segurança pública internacional.

Há uma década, o Comitê de Usos Pacíficos do Espaço Sideral adotou medidas que criaram a Rede Internacional de Alerta de Asteroides e o Grupo Consultivo de Planejamento de Missões Espaciais, em 2014.

O mandato da rede é prestar apoio aos governos na análise das consequências de um potencial impacto de um asteroide e ajudar a definir respostas de mitigação.

Já o grupo de consultas trabalha em tecnologias necessárias para o desvio de objetos que se aproximem da Terra e busca um consenso sobre as propostas melhores indicadas em defesa do planeta.