Google junta-se à ONU para combater poluição plástica
Clima e Meio Ambiente
Parceria começa com análise de resíduos no rio Mekong, um dos mais poluídos do mundo; atividade na Ásia marca início da experiência que ajudará governos a decidir sobre políticas e recursos para travar o problema global.
O Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, está recebendo o apoio técnico do Google para combater a poluição por plásticos usando a ciência cidadã e o aprendizado de máquina ou machine learning.
A ação de computadores deve ajudar a criar um novo modelo para uma visão mais clara e precisa sobre a poluição plástica no rio Mekong, na Ásia.
Oceanos
O rio é um dos 10 dos rios que mais poluem os mares transportando milhões de toneladas de resíduos e dejetos para os oceanos. Juntos, eles são responsáveis por liberar cerca de 95% dessa descarga.
Trabalho fornecido por pesquisadores e voluntários será a base da nova colaboração
Centenas de milhões de habitantes da Ásia dependem dos rios Mekong e Ganges, no sudeste e na Índia.
Os dados sobre o vazamento de lixo plástico, que permitiram tomar medidas eficazes para conter o problema nos rios, ainda não bastam para enfrentar a situação.
Um dos principais desafios do combate à poluição do plástico é determinar exatamente como os resíduos entram nas correntes hídricas.
A parceria é anunciada depois do levantamento de dados geoespaciais e imagens de resíduos sobre vazamento de plástico no rio Mekong feita pelo projeto CounterMeasure do Pnuma.
Ferramenta
O trabalho fornecido por pesquisadores e voluntários será a base da nova colaboração.
Trabalhadores de saneamento coletam resíduos de plástico dos canais de Bangkok, capital da Tailândia
A ideia é criar uma ferramenta que poderá ajudar a ter uma visão muito mais detalhada e precisa sobre o problema da poluição por plásticos no rio Mekong e outros.
Com a ciência cidadã pretende-se obter o algoritmo depois de captar imagens através de fontes comunitárias e maquinaria disponível, para criar um mapa sobre o acesso de vazamento de plástico.
Este instrumento poderá depois ser usado por governos em níveis local e nacional para determinar o rumo de políticas e dos recursos para evitar o a poluição dos rios por resíduos plásticos.
A nova colaboração apoiará a Parceria Global sobre Lixo Marinho.
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