Pnuma ajuda descontaminação de área no Brasil onde operou maior lixão a céu aberto da América Latina BR

Projeto CITinova busca elaborar um diagnóstico de contaminação do Lixão da Estrutural em Brasília, fechado em janeiro de 2018; acúmulo de resíduos na área durante 50 a 60 anos prejudicou corpos hídricos que convergem para Lago Paranoá.
A elaboração de um diagnóstico de contaminação e de proposta de remediação do que foi o maior lixão a céu aberto da América Latina é uma das ações do Projeto CITinova.
O acúmulo de resíduos no Lixão da Estrutural em Brasília, durante o período de 50 a 60 anos em que esteve em operação, prejudicou as fontes hídricas que convergem para o Lago Paranoá.
No total, foram cerca de 40 milhões de toneladas despejadas no local, em processo de deposição irregular de rejeitos em área de 200 hectares localizada na divisa com o Parque Nacional de Brasília.
O projeto foi lançado em novembro pela Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal, parceira do CITinova. O projeto é realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, com apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma.
O estudo será conduzido pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos com especialistas da Universidade de Brasília e supervisão da Sema. O prazo de execução é de 12 meses e o orçamento de R$ 1,3 milhão.
Os dados obtidos com a pesquisa darão base ao Projeto de Recuperação da Área Degradada, Prad, de responsabilidade do Brasília Ambiental.
Os trabalhos terão dois enfoques, que envolvem o diagnóstico e os testes-pilotos para a apresentação de propostas ao governo e tecnologias mais adequadas para o controle da contaminação e remediação dos danos causados.
As ações incluirão, por exemplo, o plantio de espécies nativas e exóticas que possam reter metais identificados no solo.