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Dia Internacional da Mulher: Marta Santos Pais, representante especial sobre violência contra crianças

Representante especial do secretário-geral da ONU sobre Violência contra Crianças, Marta Santos Pais.
ONU/Jean-Marc Ferré
Representante especial do secretário-geral da ONU sobre Violência contra Crianças, Marta Santos Pais.

Dia Internacional da Mulher: Marta Santos Pais, representante especial sobre violência contra crianças

Mulheres

Nesta terceira parte do Destaque ONU News Especial, Mulheres que Fazem a Diferença, conversamos com a advogada portuguesa que se dedica a combater a violência a crianças.

A série especial apresenta ainda Carla Mucavi, diretora do Escritório da FAO em Nova Iorque, Valeria de Campos Mello, chefe da Unidade de Contraterrorismo das Nações Unidas e Rosangela Berman Bieler, conselheira-sênior do Unicef sobre Crianças com Deficiência.

Marta Santos Pais foi nomeada representante especial do secretário-geral da ONU sobre Violência contra Crianças em 2009. 

Antes de chegar a Nova Iorque, ela trabalhou no Centro de Pesquisa Unicef-Innocenti, na Itália.

Em seu posto atual, Marta Santos Pais promove a prevenção e a eliminação de todas as formas de violência a crianças em todas as áreas incluindo na internet e fora dela.

Nesta entrevista à ONU News, ela lembrou algumas viagens ao terreno como o encontro que manteve com um menino das Filipinas que falou do trauma de viver nas ruas e ter que enfrentar a violência e toda a sorte de riscos e perigos.

Especial: Mulheres que fazem a diferença - Marta Santos Pais

Ao ser perguntada sobre um conselho para as mulheres que querem construir um mundo melhor, Marta Santos Pais respondeu:

“Eu creio que há sempre esta percepção de que a mulher tem de alguma forma um papel secundário, e em muitas sociedades infelizmente assim é entendido. Então o meu conselho é sempre o reconhecimento do nosso papel. Cada um de nós pode fazer a diferença, e começa cada dia, cada momento. Como mãe, como professora, como trabalhador social, como mestrado, como médico. Mas eu gosto muito de enfatizar, que para nós encontrarmos a solução para o mundo, não podemos fazê-lo somente entre mulheres e raparigas. Temos claramente de aliar os homens e os rapazes, para que a solução seja encontrada de forma conjunta, e para que todos nós nos possamos comprometer a mudar o estado de violação dos direitos da rapariga e da mulher, que persiste em tantos lugares do mundo.”

Acompanhe a conversa com Monica Grayley.