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Timor-Leste planeia banco para desenvolvimento no espaço lusófono

Bandeiras dos países de língua portuguesa. Foto: Cplp

Timor-Leste planeia banco para desenvolvimento no espaço lusófono

Informação foi adiantada à ONU News pelo ministro do Planeamento e Desenvolvimento Estratégico; proposta é construir sede em Díli e agências em outros países de língua portuguesa para promover cooperação e crescimento económico.

Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.

O Timor-Leste pretende lançar um banco de desenvolvimento para cooperar com os demais países de língua portuguesa.

A proposta é lançar a sede do banco em Díli, capital timorense, com agências em outras capitais lusófonas, para promover o crescimento económico.

Duas ilhas

A informação foi adiantada à ONU News pelo ministro do Planeamento e Desenvolvimento Estratégico do Timor-Leste, Xanana Gusmão.

"A abertura de um banco internacional em Timor que permitiria ter agências também em outros países para facilitar créditos. Eu digo em São Tomé e Príncipe, duas ilhas mais bonitas que eu já vi no mundo. E na Guiné-Bissau, uma terra virgem, o problema é apenas uma certa mudança, viragem política para permitir que os investidores tenham confiança, isto tudo. Só economistas de grande renome podem falar melhor do que eu.”

Xanana Gusmão esteve em Nova Iorque no início de abril, onde se reuniu com o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Gusmão, que já foi presidente e primeiro-ministro do Timor, afirmou que os países de língua portuguesa têm muito potencial de desenvolvimento através do turismo e do crescimento de suas infraestruturas para criar melhores condições de competição no mercado.

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