OIM revela sobrecarga do Djibuti para acolher africanos retornados do Iémen
País é ponto de passagem de centenas de cidadãos que fogem do conflito iemenita; mais de 670 pessoas foram retiradas do porto de Hodeida; agência revelou que não participa em deportações.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Organização Internacional para Migrações, OIM, anunciou que a pausa nos bombardeamentos e combates no Iémen permitiu o início do repatriamento voluntário de centenas de migrantes da Etiópia e do Djibuti a partir do país árabe.
A agência revelou, entretanto, que a capacidade para acolher migrantes em território djibutiano está a ser sobrecarregada.
Ação Coordenada
Há também preocupações com a saúde e a segurança dos cidadãos retornados, sublinhou esta sexta-feira o porta-voz da agência.
Leonard Doyle destacou que esta semana foram retirados mais de 150 migrantes etíopes do Iémen na rota via Djibuti.
Uma ação coordenada entre escritórios da organização na Etiópia e no Iémen ajudou a transportar um total de 672 pessoas do porto iemenita de Hodeida.
A agência revelou que nunca participou nas deportações que estão a decorrer. O apoio da OIM está a ser dado aos retornos voluntários de migrantes do Iémen que passam pelas instalações disponíveis no Djibuti.
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