Tanzânia cita medidas para combater assassinato de albinos
Em entrevista à Rádio ONU, representante do país nas Nações Unidas mencionou ações como acusação dos responsáveis, trabalho com líderes religiosos e comunitários e educação nas aldeias; o 1º Dia Mundial de Consciencialização do Albinismo foi assinalado a 13 de junho passado.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O representante da Tanzânia junto às Nações Unidas afirmou que o governo do país está a tomar medidas para combater o assassinato de pessoas com albinismo.
Em entrevista à Rádio ONU, o embaixador Tuvako Manongi citou a acusação aos responsáveis por tais crimes, o trabalho com líderes religiosos e comunitários além da educação nas aldeias.
Consciencialização
O 1º Dia Mundial de Consciencialização do Albinismo foi assinalado a 13 de junho deste ano.
Na altura, o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, afirmou que a data era “uma oportunidade de celebrar os talentos e conquistas das pessoas com albinismo e de união à luta contra os desafios que eles enfrentam".
Genes Recessivos
Em mensagem, o representante declarou que em todas as sociedades, bebés nascem com albinismo por causa de genes recessivos em ambos os pais.
Em todo o mundo, essas crianças têm "grande probabilidade de enfrentar assédio, preconceito e até violência por conta de estereótipos baseados na cor de sua pele".
Em junho de 2015, o Conselho de Diretos Humanos da ONU nomeou Ikponwosa Ero como a primeira especialista independente sobre os direitos humanos das pessoas com albinismo.
Primeiro Dia Mundial de Conscientização do Albinismo celebrado neste sábado