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Nações Unidas lançam site sobre direitos dos albinos

Site trata de questões ligadas aos direitos humanos dos albinos. Foto: Escrirório dos Direitos Humanos da ONU

Nações Unidas lançam site sobre direitos dos albinos

O portal tem o nome “Pessoas com Albinismo: Não são Fantasmas, mas são Seres Humanos”; Escritório de Direitos Humanos da ONU destaca que condição é mal compreendida, tanto do ponto de vista médico quanto social.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU acaba de lançar um site dedicado à questão do albinismo. A página na internet tem o nome “Pessoas com Albinismo: Não são Fantasmas, são Seres Humanos”.

O público encontra várias informações sobre a condição, que é ainda “profundamente mal compreendida”, tanto do ponto de vista social quanto médico, na avaliação do Escritório da ONU.

Histórias

A proposta do site é tratar das questões ligadas aos direitos humanos dos albinos. Na página online, é possível conhecer as histórias de 12 personalidades, pessoas com albinismo ou profissionais que estão a fazer a diferença e a trabalhar pelos albinos.

Os visitantes também têm acesso a informações sobre a condição, para que os mitos sejam derrubados e para que os albinos possam viver uma vida livre de estigma e de violência.

O Escritório da ONU explica ainda que as cores do site são neutras para facilitar a leitura por pessoas albinas, uma vez que muitos têm dificuldades em enxergar de forma perfeita.

Genes

No site, é explicado que o albinismo é uma condição rara, genética e não contagiosa, caracterizada pela falta de pigmentos na pele, nos cabelos e nos olhos.

Ambos os pais necessitam ter o gene do albinismo para que o mesmo seja passado aos seus filhos, ainda que os pais nunca tenham apresentado a condição.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, na África Subsaariana, acredita-se que uma entre 5 mil ou 15 mil pessoas possa ser albina. Na Europa e nos Estados Unidos, a taxa é de uma entre 20 mil pessoas.

O endereço do site é http://albinism.ohchr.org/

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