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Líderes e ativistas líbios reúnem-se na Argélia em apoio ao diálogo político

Bernardino León. Foto: ONU/Jean-Marc Ferre

Líderes e ativistas líbios reúnem-se na Argélia em apoio ao diálogo político

Encontro é mediado pela Missão das Nações Unidas de Apoio à Líbia, Unsmil; objetivo é buscar formas de acabar com a crise política e conflito militar no país.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Uma reunião entre líderes políticos líbios e ativistas acontece nesta segunda-feira em Argel, capital da Argélia.

O encontro é mediado pela Missão das Nações Unidas de Apoio à Líbia, Unsmil.

Diálogo

O objetivo do diálogo é buscar formas de acabar com a crise política e o conflito militar no país.

A reunião dá seguimento a encontro anterior, também na capital argelina, nos dias 10 e 11 de março. Na ocasião, os participantes expressaram apoio ao diálogo como maneira de resolver a crise líbia de forma pacífica.

Segundo o representante especial do Secretário-Geral para o país, esta é a primeira vez que importantes representantes de partidos políticos estão reunidos para discutir um projeto de acordo.

Bernardino Leon disse ainda que chegar a um consenso é um desafio e requer generosidade e determinação.

Oportunidade

A Unsmil elogiou o papel da Argélia nas ações para levar paz à Líbia através do diálogo e por ser a nação anfitriã da reunião.

Este e outros encontros em Genebra, em janeiro, e em Bruxelas, no mês passado, buscam incluir no processo amplos segmentos da sociedade líbia.

A Missão da ONU acredita que o diálogo é uma oportunidade, que não deve ser perdida, para que os líbios ponham fim aos combates e levem seu país de volta ao caminho da estabilidade e prosperidade.

Embaixada

A Unsmil apela aos envolvidos que façam todos os esforços para garantir o sucesso do processo.

Em nota emitida por seu porta-voz, o secretário-geral condenou o ataque à embaixada da Coreia do Sul em Trípoli, na Líbia, no domingo.

Ban Ki-moon enviou condelências às famílias das vítimas e espera que os responsáveis pelos sejam levados à justiça.

Segundo a nota, ele afirmou ainda que a violência em curso na Líbia é um lembrete da necessidade urgente de que os líbios interrompam o conflito e concordem com a formação de um governo de unidade nacional.

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