Unido: Africanos entre recetores de US$ 3,78 milhões para apoiar subsistência
Beneficiários são de Djibuti, da Libéria e da Somália; montante japonês deve ser aplicado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Três países africanos estão entre os contemplados por uma doação do Japão, anunciada esta segunda-feira, para o auxílio aos afetados pela instabilidade social e desastres naturais, além de comunidades que recebem refugiados.
A iniciativa de US$ 3,78 milhões deve ser implementada pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, Unido. A ideia é ajudar a reforçar a resiliência socioeconómica para que essas comunidades tenham vários meios de subsistência no Djibuti, na Libéria e na Somália.
Refugiados
O apoio ao reforço da assistência humanitária deve beneficiar também os refugiados sírios a viver na Turquia, disse a agência da ONU.
Em Viena, o diplomata japonês Fumito Miyake salientou a importância do apoio aos grupos vulneráveis como os jovens, as mulheres e os refugiados. Para que o valor fosse alcançado, realçou contributo do setor privado do seu país.
O vice-diretor da Unido, Taizo Nishikawa, reconheceu a necessidade de se implementar a iniciativa tendo em conta necessidades específicas desses projetos, além do reforço da coordenação entre as duas partes.
Acolhidos
O Djibouti terá US$ 330 mil do pacote para financiar o projeto de capacitação de carenciados e de mulheres nas comunidades propensas a inundações. O objetivo é permitir a resiliência aos desastres naturais.
A Libéria deve receber US$ 1,4 milhões para financiar o projeto de empreendedorismo e habilidades para os refugiados marfinenses e comunidades de acolhimento na área de Grand Gedeh.
Já a Somália deve obter US$ 1,050 mil para o projeto "Combater a violência e o extremismo, através da formação de competências e meios de subsistência para apoiar jovens em risco em Kismayo".
Com o restante US$ 1 milhão, jovens e mulheres sírios refugiados na Turquia terão formação profissional.