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Moçambique fala de motivar mulheres para ganhar com recursos naturais

Moçambique fala de motivar mulheres para ganhar com recursos naturais

Em entrevista à Rádio ONU, ministra da Mulher e da Ação Social cita perspetiva de género assumida pelo setor em Angola; estímulo envolve participação de jovens com o seu conhecimento.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Moçambique defende a motivação de mulheres para que estas possam ganhar com rendimentos futuros da exploração de recursos naturais.

Os jovens também fazem parte da intenção revelada, em Nova Iorque, pela ministra moçambicana da Mulher e da Ação Social do país, Iolanda Cintura, em entrevista exclusiva à Rádio ONU.

Angola

Durante a participação na 58ª Sessão da Comissão sobre o Estatuto das Mulheres, a representante disse ter registado a experiência de Angola sobre a inclusão feminina nos ganhos obtidos da exploração petrolífera.

“Há uma participação das mulheres dentro das empresas de exploração de petróleos, como o caso da sua empresa nacional, a Sonangol. Demonstraram que há uma perspetiva de género, há participação das mulheres. Mas também trouxeram a perspetiva de que as mulheres podem participar em negócios e prestar serviços às empresas petrolíferas”, disse.

Recursos

A governante explicou como a intenção de estimular a participação dos mais vulneráveis nas atividades de exploração é enquadrada na recente descoberta dos recursos naturais no país.

“Esta é uma perspetiva que Moçambique tem. Está-se a fazer a promoção das oportunidades de negócios que advém da exploração dos recursos naturais que Moçambique tem. Neste momento está-se a fazer resta promoção para que mulheres e jovem possam participar com o seu conhecimento e, por via disso, obterem os rendimentos derivados do seu trabalho”, revelou.

No âmbito da reunião, que decorre até 21 de Março, Iolanda Cintura disse ter revelado os progressos e desafios alcançados nas medidas em prol da igualdade de género na governação.

Como referiu, o destaque foi dado à experiência da atribuição pelas autoridades de um fundo de US$ 220 mil, ou MZN 7 milhões por ano,  aos distritos rurais para promoção de ações de desenvolvimento local.