Processamento de lixo eletrónico junta países africanos em Bruxelas
Unido diz esperar que nações em desenvolvimento sejam as maiores produtoras de resíduos eletrónicos num futuro próximo; projeto pretende abordar organização e gestão de instalações de processamento.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Representantes de empresas africanas ligadas ao processamento de resíduos abordam a gestão do lixo eletrónico sustentável, até esta sexta-feira na capital belga Bruxelas.
O evento é apoiado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, Unido, e a Worldloop, uma entidade sem fins lucrativos especializada no setor.
Equipamentos
Entre os temas a serem apresentados estão as melhores práticas e as soluções sustentáveis para etapas como recolha, desmontagem e reciclagem dos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos.
Os participantes são provenientes de países como Burundi, República Democrática do Congo, Etiópia, Quénia, Marrocos, Senegal, Tanzânia, Uganda e Zâmbia.
Lixo
Num futuro próximo, os países em desenvolvimento devem produzir mais lixo eletrónico em relação aos considerados do primeiro mundo, destaca a Unido.
A ideia do projeto é promover soluções sustentáveis de reciclagem. A agência da ONU tem ainda em agenda a criação de instalações que estejam em conformidade com as normas internacionais.
Opções de Tratamento
A iniciativa inclui companhias líderes da indústria pela sua “preocupação crescente com as opções de tratamento disponíveis”, além de que estas sejam ambientalmente sustentáveis.
Tendo como ponto de partida o facto de os participantes entenderem as noções básicas de desmantelamento e tratamento adequado, a agência destaca a necessidade de administrar melhor os centros de reciclagem.
O outro objetivo da iniciativa é demonstrar as melhores práticas para destruir o lixo eletrónico, além de apresentar formas de organização e execução das instalações para o efeito.