Ban pede união dos ruandeses para combater a violência contra a mulher
Na visita ao país, iniciada nesta quinta-feira, Secretário-Geral destacou as vantagens de um centro para deter o fenómeno.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu união dos ruandeses para a mudança de práticas que promovam, corroborem e perpetuem a violência e os abusos relacionados ao género.
Ao lançar, nesta quinta-feira, a primeira pedra da construção de um centro de combate à violência contra mulheres e meninas, Ban lembrou que as raparigas são a base da sociedade.
Assistência
Num discurso feito no evento, Ban Ki-moon disse que a “iniciativa prova o forte compromisso político dos ruandeses” para combater o problema.
O chefe da ONU lembrou que o governo de Ruanda criou centros para oferecer ajuda jurídica e assistência médica às vítimas e sobreviventes da violência de género.
Cooperação
O país é um dos maiores contribuintes de polícias do sexo feminino para as forças de paz das Nações Unidas. Um dos objetivos do novo centro é aumentar a cooperação com instituições de segurança na África.
Ban disse que mulheres e crianças em todo o mudo têm o direito de viver de forma digna e segura, em paz e guerra, pobreza e riqueza, dentro e fora das suas casas, assim como escolas e locais de trabalho.
Em 2008, a ONU lançou a campanha UNite para pôr fim a todas as formas de violência contra a mulher.
*Apresentação: Eleutério Guevane.